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A Era Messiânica

 Por Cleiton Gomes


A Era Messiânica, é um dos aspectos mais grandiosos e aguardados das profecias bíblicas. Ele não é uma alegoria ou uma metáfora, mas um evento literal que terá um impacto profundo sobre a humanidade e a criação. A promessa de um reinado de justiça, paz e restauração (Isaías 11:6-9) é a consumação do plano de Yeshua, iniciado com a criação e confirmado ao longo de toda a história da salvação. Ao retornar,  O Messias estabelecerá um reino físico e visível, onde a paz e a justiça reinarão sobre todas as nações, e o mal será finalmente derrotado. Esse reino é a culminação das promessas feitas a Israel ao longo das Escrituras, desde os tempos de Abraão até os profetas, e especialmente aquelas que foram ratificadas por Yeshua, o Messias, durante Seu ministério. A instalação da Era Messiânica não apenas resgata a criação, mas também restaura a ordem divina que foi corrompida pela entrada do mal no mundo. Ele será a realização do sonho profético de um mundo onde a justiça e a harmonia prevalecerão.


Este período será caracterizado por uma paz sem precedentes, onde as nações viverão em harmonia sob o governo direto de Yeshua. Não será uma paz passiva, mas um reinado ativo e transformador, onde o Messias governará com autoridade, corrigindo injustiças e restaurando os corações dos homens. Esse governo será imutável e eterno, afastando para sempre as doenças, as guerras, a violência e a opressão. Yeshua, neste período, será o juiz justo, a fonte de sabedoria e a autoridade que trará a verdadeira justiça e prosperidade [1]. Ele fará com que as nações tragam suas ofertas diante dEle, e todos os habitantes da Terra terão que reconhecer Sua soberania, não apenas porque será evidente, mas porque, vivendo sob Sua autoridade, perceberão o bem-estar e a prosperidade resultantes desse reinado. Após Ha-Satán (“Satanás”) ser preso, começa o reinado de teste que durará mil anos, o reino milenar.


No entanto, ao final do milênio, haverá um último teste para a humanidade. Ha-Satán, que havia sido aprisionado por mil anos, será solto por um breve período, a fim de reunir as nações para uma última batalha contra o Reino de Yeshua. O que é importante notar é que, durante o reinado de Yeshua, haverá paz e justiça, mas as pessoas ainda terão liberdade de escolha. A libertação temporária do Inimigo tem como propósito separar aqueles cujos corações estavam realmente alinhados com o Messias daqueles que seguiram o reinado de Yeshua apenas pela ordem e prosperidade, sem uma verdadeira conversão ou transformação de coração.  


Quando Ha-Satán é solto, ele imediatamente começa a enganar as nações, reunindo aqueles cujos corações não foram sinceramente transformados. O fato de ser um engano rápido se deve ao poder de sedução de Ha-Satán, que é muito forte e sabe como explorar as falhas humanas. Ele atrai aqueles que não verdadeiramente serviram a Yeshua, mas apenas viveram sob a paz de Seu governo sem mudança interna. Esta guerra não será uma simples batalha simbólica, nem um mero evento militar isolado entre Estados, mas uma representação da batalha cósmica entre o bem e o mal, que culmina na derrota definitiva do mal e na plena realização das promessas messiânicas de restauração. A guerra descrita no livro de Ezequiel (capítulos 38 e 39) é uma profecia messiânica que anuncia a última tentativa de Ha-Satán de incitar uma rebelião contra o governo do Messias.  


Ezequiel descreve Gog como o líder das nações do norte, que será chamado a atacar a terra de Israel, um povo que, em um sentido profético, representa não apenas a nação física de Israel, mas também o povo eleito espalhado por toda a terra. O que é interessante nesse contexto é que a profecia não se limita a um ataque físico contra Israel, mas se expande para representar a resistência final contra a autoridade do Messias, que reinará sobre toda a Terra. A batalha será, portanto, uma tentativa do mal de resistir ao domínio divino, e a derrota final de Ha-Satán será a demonstração de que a soberania de Yeshua é absoluta e inquebrantável.  


Em Ezequiel 39, é claramente afirmado que, após a derrota de Gog, haverá uma purificação completa, e o povo eleito será restaurado a uma posição de santidade e paz. O simbolismo aqui é profundo: o pecado, a corrupção e o mal, representados por Gog, são destruídos, e o povo eleito experimentará uma restauração espiritual que abrange toda a criação. Essa restauração não é apenas física, mas também espiritual. Ela está intrinsecamente ligada à promessa de uma nova aliança (como em Jeremias 31:31-34 e Deuteronômio 30), onde os corações serão circuncidados, e o povo viverá de acordo com as ordenanças da Torá. E como lemos, o mal será derrotado de forma definitiva, e os inimigos do Messias serão consumidos pelo fogo enviado diretamente dos céus, conforme descrito em Apocalipse 20:9.  


Após a derrota final do mal, ocorrerá o Juízo Final (Apocalipse 20:11-15). Todos os mortos serão ressuscitados, e cada pessoa será julgada por Yeshua conforme suas obras [2]. A Terra, restaurada ao seu estado original, será um reflexo da harmonia que reinará no coração dos homens, os quais demonstrarão um zelo que jamais se viu antes. Seus corpos serão transformados do corruptível para o incorruptível. O antigo mundo, com todas as suas corrupções e sofrimentos, será transformado, e a humanidade viverá em um estado perfeito e eterno. A nova Jerusalém, a cidade celestial, descerá do céu como um símbolo da habitação definitiva de Yeshua com Seu povo (Apocalipse 21:1-2). Essa cidade será o centro de um novo mundo, onde a presença divina será manifesta de forma plena, e os redimidos viverão para sempre em Sua presença. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem dor, pois todas as coisas antigas terão passado. O Reino de Yeshua, então, se tornará eterno, e Ele reinará sobre todas as nações em um novo céu e uma nova terra, onde Sua justiça e paz serão universais. As promessas feitas a Israel e a todos os que seguem Yeshua serão cumpridas em sua totalidade, e a criação será restaurada ao seu estado original, como foi no princípio, antes da queda.

  

Em suma, ao longo de toda a história da humanidade, as promessas divinas para um mundo restaurado e para um reinado de justiça foram feitas, e na Era Messiânica essas promessas se tornarão uma realidade visível e tangível. Esse reino será uma demonstração clara de que o mal, embora tenha causado grande sofrimento e destruição, não terá a última palavra. O Messias será vitorioso, e Seu reino será eterno. A restauração da criação será completa, e a humanidade viverá para sempre na plenitude do propósito original, em um mundo sem mal, sem dor e sem morte. Sim, eles viverão na terra para sempre, conforme registros bíblicos [3], e não nos céus como muitos leigos pressupõem.


Seja iluminado!!!



[1] - Vários versículos apontam para o reconhecimento do Messias por todas as nações: Isaías 2:2-4; Zacarias 14:16-17; Miquéias 4:1-2; Salmo 72:10-11.

[2] - Esses versículos indicam que Yeshua retém a autoridade para julgar: João 5:22-27; Mateus 25:31-32; Atos 17:31; 2 Timóteo 4:1; Apocalipse 19:11-16.

[3] - A ideia de que os justos viverão na terra para sempre, e não no céu, está fundamentada em várias passagens bíblicas: Salmo 37:29; Isaías 65:17-25; Mateus 5:5; Apocalipse 21:1-3; 2 Pedro 3:13.






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